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Moradores do Jardim Monte Cristo reclamam de acúmulo de lixo em torno do Parque Max Feffer, em Suzano

Morador pede limpeza completa e espera que população tenha consciência para não fazer descarte de lixo. Município afirma que realiza a limpeza e que tem novo serviço agendado no local.
Acúmulo de lixo é motivo de reclamação de moradores em Suzano — Foto: Reprodução/TV Diário





Moradores do Jardim Monte Cristo, em Suzano, reclamam que estão cansados de conviver com a sujeira que fica no entorno do Parque Max Feffer. Segundo eles, o terreno é da Prefeitura e, mesmo assim, não tem uma limpeza frequente.

Muito entulho de construção, garrafas plásticas, embalagens de alimentos, roupas que não são mais usadas, enfim, tudo o que não tem mais utilidade foi jogado no local, que fica na altura do número 500 da Avenida Paulista, no Jardim Monte Cristo.

O engenheiro Anderson Ferreira mora perto do terreno. Ele conta que foi a filha, de apenas 5 anos, que pediu para ele tomar uma atitude.

“Ela perguntou se eu não podia tomar alguma ação para limpar, porque é muito errado jogar lixo no chão. Imagine para um pai uma criança solicitando isso? Então resolvi tomar uma ação. Fiz solicitações via aplicativo da Prefeitura para fazer a calçada, mas até agora não saiu. Já tem mais de um ano. Eles vêm, fazem a limpeza parcial e não resolve, porque, na outra semana, já tem descarte novamente”, disse Ferreira.

Em dezembro do ano passado, ele e a filha plantaram 30 mudas de árvores no local. Elas foram doadas pela Prefeitura. O objetivo era conscientizar e evitar o acúmulo de lixo. “Nós plantamos as árvores onde deu, e as que sobreviveram estão crescendo”.

De acordo com moradores, o terreno pertence à Prefeitura e fica bem aos fundos do Parque Max Feffer. Quem vive por lá conta também que faz tempo que o poder público não faz a limpeza no local.

A cabeleireira Jaqueline Silva mora bem em frente e não aguenta mais conviver com a sujeira.

“Moro aqui há seis anos. Sempre teve esse lixo. A Prefeitura vem, limpa, mas a população também não ajuda. Acho que deveria ter um pouco de fiscalização, porque passam pessoas de carro e jogam lixo. Pessoas com carrinho de mão também jogam lixo aqui na frente, e sempre fica assim. Com isso vem muito rato, muita barata. Nem parece que é o fundo de um parque. É ruim porque eu sou cabeleireira. As clientes vêm e falam sobre o mato e o lixo. A gente fala que é um parque, e elas nem acreditam. E é ruim porque eu tenho criança pequena também, e junta muito bicho aqui”, relatou Jaqueline.

Muitos moradores passam por lá durante a prática de exercícios e, por conta do lixo, precisam andar pela rua.

“Além de perigoso, por causa dos carros, é perigoso também de ter um bicho, de tropeçar e cair. Eu mesmo já caí em calçada umas duas vezes. Você se machuca. Realmente é triste ver o descaso”, falou a administradora Gisele Anjos.

“Acho que se cada um construir um pedacinho disso a gente vai conseguir solucionar. Se uma criança de cinco anos tem essa conscientização, por que nós não podemos dar o exemplo para a nova geração?”, completou Anderson Ferreira.

Em nota, a Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos informou que faz a limpeza no local com frequência, inclusive em resposta às solicitações dos moradores, e que um novo serviço de remoção está na programação.

Já o Departamento de Fiscalização de Posturas afirmou que faz ações na área e que as pessoas podem denunciar pelos telefones 4745-2046, ou então pelo telefone do plantão 24 horas da Guarda Civil, o 4746-3297.
FONTE: G1

Alto Tietê ultrapassa os 700 óbitos pela Covid-19, mas números indicam desaceleração das mortes pela doença

Acréscimo de 100 novas mortes na região ocorreu em 11 dias, um a menos para evoluir de 500 para 6
Destaques do G1: Alto Tietê ultrapassa 700 mortes pela Covid-19
O Alto Tietê ultrapassou as 700 mortes pela Covid-19 nesta segunda-feira (6), após seis das dez cidades somarem mais 14 óbitos pela doença.

Os números, no entanto, indicam uma desaceleração dos óbitos na região. Isso porque, para evoluir de 600 para 700 mortes pela Covid-19 passaram 11 dias, enquanto o acréscimo de uma centena de óbitos entre 500 e 600 passaram apenas 10 dias.

A maior aceleração na região ocorreu quando a soma das vítimas fatais nas dez cidades passaram de 300 para 400 em apenas oito dias.

As vítimas fatais notificadas nesta segunda-feira eram uma de Arujá, duas de Guararema, Mogi das Cruzes e Santa Isabel, três de Suzano e quatro de Ferraz de Vasconcelos.
Mortes pela Covid-19 nas cidades do Alto Tietê
Arujá: 41Biritiba: 10Ferraz: 85Guararema: 19Itaquaquecetuba: 142Mogi : 178Poá: 61Salesópolis: 6Santa Isabel: 43Suzano: 123
Fonte: Prefeituras e Condemat
A cidade de Poá informou apenas nesta segunda-feira que errou ao informar 63 mortes na cidade até a sexta-feira (3). 

Na verdade o município registra até esta atualização 61 óbitos.
Em relação à sexta-feira, o Alto Tietê registrou mais 335 novos casos da Covid-19 e 157 pacientes recuperados da doença.

No acumulado desde o início da pandemia, as dez cidades somam 8.788 moradores que testaram positivo para o novo coronavírus, dos quais 4.737 estão curados.
Evolução semanal da Covid-19 no Alto Tietê
Dados a partir do registro da primeira morte, em 30 de março
6616163737585888881311311941942392393153154084084734735455456056056966968958951.3521.3521.7581.7582.4302.4303.1633.1633.8153.8154.7974.7975.6845.6846.6876.6878.1868.1868798791.2071.2071.4161.4162.0572.0572.5222.5223.4203.4204.0414.0414.4584.458mortesconfirmadoscurados30/03 a 05/0406/04 a 12/0413/04 a 19/0420/04 a 26/0427/04 a 03/0504/05 a 10/0511/05 a 17/0518/05 a 24/0525/05 a 31/0501/06 a 07/0608/06 a 14/0615/06 a 21/0622/06 a 28/0629/06 a 05/07010k2,5k5k7,5k
Fonte: Prefeituras
O estado de São Paulo chegou a 16.134 mortes por coronavírus e 323.070 casos confirmados da Covid-19 desde o início da pandemia, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde nesta segunda-feira.

Foram 56 novas mortes e 2.891 casos confirmados nas últimas 24 horas. São 36 mortes por Covid-19 a menos do que na semana anterior em todo o estado de SP.
FONTE: G1

Foi adiado a abertura do Hospital das Clínicas de Suzano para pacientes com coronavírus

Atendimento começaria nesta segunda-feira (6). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a abertura foi cancelada porque estão sendo feitos ajustes finais.
Hospital das Clínicas, em Suzano — Foto: Pedro Carlos Leite/G1
Hospital das Clínicas, em Suzano — Foto: Pedro Carlos Leite/G1

O atendimento aos pacientes em tratamento do novo coronavírus (Covid-19), que começaria nesta segunda-feira (6) no Hospital das Clínicas de Suzano, foi adiado. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a abertura foi cancelada porque estão sendo feitos ajustes finais.

Durante a manhã, uma equipe do Diário TV esteve no local e foi informada por funcionários que a unidade ainda não havia recebido pacientes. Por volta das 10h, a assessoria de imprensa da Secretaria informou por telefone que a inauguração havia sido cancelada.

A Superintendência do HC informou por meio de nota que o atendimento aos pacientes com Covid-19 começará nesta semana. Disse também que o convênio com a Secretaria de Estado da Saúde já foi assinado e que a formação das equipes para início da ativação gradativa do serviço está em fase final.

Ainda de acordo com a Superintendência, a ativação do atendimento será gradativa, começando com 20 leitos de enfermaria reservados para a doença. Os pacientes serão encaminhados pela Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde (Cross).

Compromisso
De acordo com o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), na última terça-feira (30) o secretário executivo da pasta, Adriano Ribeiro, informou que a unidade disponibilizará 10 leitos de terapia intensiva (UTI) e 30 de clínica médica.

Os leitos devem ser alocados no bloco C da unidade, que será exclusivo para infectados. Ainda de acordo com o Condemat, a abertura faz parte dos compromissos assumidos pelo Estado no dia 19 de maio para ampliar a capacidade hospitalar da região.

Inicialmente o cronograma estabelecia que o atendimento no HC seria iniciado em 30 de junho, mas precisou ser adiado. O motivo seria o atraso na estruturação do bloco C para o atendimento à Covid-19.

Não há previsão, no entanto, de implantação dos outros 50 leitos clínicos para totalizar os 90 que, segundo o Consórcio, foram anunciados.

O Condemat também afirma que apurou que o Ministério Público Federal (MPF) irá notificar a Secretaria sobre o cumprimento do prazo e capacidade de leitos do HC Suzano e também do Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, em Mogi das Cruzes. O G1 questionou MPF sobre essa informação, mas ainda não teve resposta.

O Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê afirma ainda que o Estado tinha se comprometido a abrir 60 leitos de UTI para Covid-19 na unidade, sendo que não há informações oficiais sobre isso.

Questionada pelo G1 sobre a ampliação de leitos no Alto Tietê discutida com o Condemat, a Secretaria informou apenas que "o plano de operação do Hospital das Clínicas de Suzano está em finalização e as atividades devem começar na segunda-feira, 6 de julho", sem citar os demais hospitais.
FONTE: G1

Pelo menos 646 servidores públicos entre municipais e estaduais do Alto Tietê receberam, de forma irregular, o benefício do auxílio emergencial

Projeção é a de que o total do valor repassado a estes servidores chegue a R$ 775 mil
Para chegar ao número de servidores, a CGU, o Tribunal de Contas do Estado e, também, a Controladoria-Geral do Estado, cruzaram uma série de dados. A análise se deu após uma série de fraudes ocorridas, especialmente, no auxílio emergencialFoto: Agência Brasil





Pelo menos 646 servidores públicos entre municipais e estaduais do Alto Tietê obtiveram, de forma irregular, o benefício do auxílio emergencial - recurso disponibilizado pelo Governo Federal, para desempregados ou pessoas que tiveram a renda prejudicada devido à pandemia. Se somadas as duas parcelas já liberadas pela União, o valor repassado a estes servidores chega a R$ 775,5 mil. 

Em Suzano são 211 na lista. A Controladoria-Geral da União (CGU), que detém os dados, porém, não especificou quantos são municipais e estaduais. 

No total, foram R$ 253,2 mil repassados a servidores da cidade de maneira irregular. 

Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes aparecem com números iguais quanto ao número de auxílios emergenciais pagos. Foram 138 cada, com uma soma total de repasses de R$ 331,2 mil. 

Depois vem Ferraz de Vasconcelos, com 67 servidores e Arujá foram 33. Em Biritiba Mirim e Poá, 24 servidores cada obtiveram acesso de forma irregular ao benefício federal. Depois vem Santa Isabel (7); e Guararema e Salesópolis, com dois cada. Mesmo somando as sete cidades, o repasse é menor ao de Suzano: R$ 190,8 mil. 

Cruzamento de dados 
Para chegar ao número de servidores, a CGU, o Tribunal de Contas do Estado e, também, a Controladoria-Geral do Estado, cruzaram uma série de dados. A análise se deu após uma série de fraudes ocorridas, especialmente, no auxílio emergencial. 

Os servidores listados neste levantamento estão sendo investigados. Os órgãos competentes analisam se eles obtiveram de forma irregular, ou foram vítima de fraude; se outra pessoa usou os dados para ter acesso ao dinheiro. 

Caberá ao Estado e municípios a devida apuração. A CGU dispõem de um mecanismo no qual é possível a pessoa devolver o benefício conquistado de forma irregular. É importante lembrar que qualquer indício de ilegalidade é informado à Polícia Federal (PF). 
Mais informações estão na página específica para devolução. 

Dura situação 
Quem goza do devido direito a receber o benefício não estava conseguindo, ou era alvo de fraude. O DS noticiou que a Polícia Civil de Suzano iniciou uma grande investigação para analisar uma série de fraudes a beneficiários do auxílio emergencial. Mais de 50 vítimas registraram boletim de ocorrência. A situação ocorre em outras cidades da região. 

Prefeituras aguardam notificação para adotar medidas 
As prefeituras do Alto Tietê aguardam o envio de dados para adotar medidas contra servidores públicos que obtiveram, de forma irregular, o auxílio emergencial, do Governo Federal - tal recurso foi liberado à população autônoma, desempregada, ou que tenha tido dificuldades financeiras em função da pandemia do novo coronavírus.

Por meio de nota, órgãos de imprensa de sete prefeituras posicionaram-se sobre o assunto, e a obtenção irregular do auxílio feita por servidores. Destas, quatro pontuaram que, a princípio, irão aguardar o envio dos dados para, então, adotar as medidas cabíveis. 

Foram elas: Arujá, Biritiba Mirim, Poá e Suzano. 
Segundo a municipalidade suzanense, caso haja algum servidor municipal envolvido, a administração adotará medidas disciplinares cabíveis, conforme a legislação vigente. 

“Inclusive, a Prefeitura de Suzano tem mantido os salários de todos os servidores rigorosamente em dia e, para auxiliar as famílias dos funcionários públicos municipais no enfrentamento à pandemia, a primeira parcela do 13º salário foi adiantada logo no início da quarentena, em março”, acrescentou a nota ao se referir às ações adotadas para assegurar a renda familiar de servidores durante a pandemia. 

A Prefeitura de Guararema contestou as duas solicitações feitas por servidores da cidade.
“Foi identificado dois nomes que receberam esse auxílio emergencial, porém que são nomes homônimos ao dos pertencentes ao quadro de funcionários, divergência essa identificada pelo número do CPF do solicitante”.

E acrescentou que foi instituída uma comissão para tratar do contingenciamento da Pandemia - Covid-19.

Santa Isabel afirmou que “averiguou a lista e não identificou no sistema”. É importante lembrar que os dados foram divulgados, ao DS, pela Controladoria-Geral da União (CGU, após confronto de informações que envolveu o Tribunal de Contas do Estado (TCESP) e a Controladoria-Geral do Estado. 

De acordo com a Prefeitura de Itaquá, a fiscalização de ceder o benefício deve ser feita pela Caixa Econômica Federal e o Governo Federal. “A Prefeitura informa que não tem conhecimento destes fatos”. 

O DS aguarda a resposta das prefeituras de Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes e Salesópolis. (M.P.).

CGU realiza defesa do patrimônio
A Controladoria-Geral da União (CGU) é o órgão de controle interno do Governo Federal responsável por realizar atividades relacionadas à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio de ações de auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria. 

A CGU também deve exercer, como Órgão Central, a supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema de Controle Interno, o Sistema de Correição e o Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo Federal, prestando a orientação normativa necessária. 

Humorista cria o personagem Pastor Adelio que vende máscara invisível e confunde internet

O humorista Marcio Américo viu a sua audiência bater em mais de um milhão de acessos com vídeos e lives impagáveis onde critica os mercadores da fé.

Humorista Marcio Américo

Um personagem incendiou e confundiu a internet nas últimas semanas. 

Entre desconfiados e crentes no humor, o Pastor Adelio, interpretado pelo humorista Marcio Américo, viu a sua audiência crescer com vídeos e lives impagáveis, que já contam com mais de um milhão de acessos.

O personagem Pastor Adelio critica os mercadores da fé, que se aproveitam das pessoas e já foi até tese de mestrado. Veja a sua página aqui. Muitos internautas chegaram a achar que se tratava mesmo de um pastor.

Em um dos vídeos, que explodiu na última semana, Adelio vende máscaras de proteção contra o coronavírus invisíveis. “Muita gente diz: ‘mas pastor, eu abri a caixa e não tinha nada’. É invisível, porque o poder de Deus é invisível. Você vê Deus”, diz o ator.

O Pastor Adelio, criado em 2009, é mais um entre os diversos personagens interpretados pelo humorista paranaense radicado em São Paulo. Ele já participou de vários grupos de comédia como o Seleção do Humor, Clube da Comédia em Pé, Improriso e Senta pra Rir, onde teve a oportunidade de dividir o palco com nomes do stand up como Rafinha Bastos, Danilo Gentili, Márcio Ribeiro, Nany People, Oscar Filho, Diogo Portugal, Fabio Porchat entre outros.

Esteve por duas vezes no Programa do Jô, além de participações especiais na Praça É Nossa, Faustão e Tudo É Possível.

Cracolândia
No início dos anos 2000, após se tornar dependente de álcool e a cocaína, Américo acabou viciado em crack. Frequentou a cracolândia de São Paulo por 3 anos, onde chegou a morar por um ano.

Foi resgatado por sua esposa, passou por diversas clínicas de reabilitação, conseguiu largar o vício e está sóbrio desde 2005.

Atualmente, através de entrevistas e vlogs, conta suas histórias desse período e informa as pessoas sobre o problema que é o crack e como os usuários podem ser tratados.

Abrigo emergencial de Suzano terá até 150 vagas para acolhimento na quarentena, afirma Prefeitura

Iniciativa é voltada à população em vulnerabilidade, especialmente às pessoas em situação de rua. Haverá refeições, atividades e assessoramento.
Serão até 150 leitos para acolhimento emergencial na quarentena — Foto: Wanderley Costa/Secop Suzano



Ao todo, 150 vagas de acolhimento emergencial devem ser oferecidas a partir da próxima semana para pessoas em vulnerabilidade ou situação de rua, em Suzano. A informação é da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, que deu início ao projeto, estruturado no Complexo Poliesportivo Paulo Portela, o Portelão.

A iniciativa, que faz parte do combate ao novo coronavírus (Covid-19), conta com apoio da Secretaria de Esportes e Lazer, que cedeu o espaço, do Fundo Social de Solidariedade e de entidades parceiras do município, de acordo com o secretário Murilo Inocencio.

“A ideia é garantir leitos, refeição e higiene a esse grupo durante o período da pandemia. Para isso, nos empenhamos em adequar o espaço, seguindo critérios sanitários e de distanciamento”, explicou Inocencio.

De acordo com a Secretaria, o serviço não será de porta aberta, o que significa que o atendimento deve ocorrer somente por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que já tem o conhecimento da população em situação de rua no município.

O público atendido deve começar a se instalar na semana que vem e não será obrigado a permanecer no alojamento, segundo o secretário. “A saída será livre, desde que haja referenciamento técnico e laudo clínico assegurando as condições de saúde do indivíduo”, diz.

O principal objetivo é manter o isolamento social e evitar a circulação de pessoas nas ruas. Por isso, o ginásio passa por adequações estruturais para a implantação de 100 leitos para a população de rua, com a possibilidade de ofertar mais 50 vagas para outras situações de vulnerabilidade social.

Também haverá suporte das secretarias de Saúde, Educação e Meio Ambiente, sendo esta última por meio do projeto de Bem-Estar Animal, para o acolhimento adequado de cães e gatos da população em situação de rua.

Outras ações
Além dos leitos, refeições e vestiários, o plano ainda deve contemplar assessoramento e atividades dinâmicas. “Estudamos estabelecer outras ações junto às Secretarias de Cultura e de Esportes e Lazer para possíveis atividades envolvendo o grupo, além do assessoramento que segue protocolos naturais da assistência social, como o auxílio no enfrentamento ao vício do álcool e de drogas”, detalhou Murilo.

Nesta quarta-feira (15) o secretário se reuniu com representantes de entidades, ao lado do prefeito Rodrigo Ashiuchi e da primeira-dama Larissa Ashiuchi, presidente do Fundo Social de Solidariedade, que reforçaram as ações do município.

“Estamos diariamente executando e traçando novas estratégias para Suzano neste cenário. O Fundo Social já levou auxílio a cerca de 250 famílias e outras 6 mil receberam apoio da Assistência Social, por meio da Educação. Neste trabalho, mais uma vez, contamos com a colaboração das entidade parceiras”, finalizou o prefeito
Fonte: G1

Juiz bloqueia fundos partidário e eleitoral e libera para coronavírus

Magistrado atendeu ação popular e disponibiliza R$ 3 bilhões para medidas de combate a pandemia que atinge o país.

(foto: Douglas Magno/AFP)

Uma decisão do juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Federal do Distrito Federal, determina que os repasses da União para o fundo eleitoral e ao fundo partidário sejam bloqueados e os recursos usados para combater a epidemia de coronavírus.

Em sua decisão, o magistrado afirma que manter os recursos à disposição de partidos políticos no cenário de pandemia fere a moralidade pública. "Nesse contexto, a manutenção de fundos partidários e eleitorais incólumes, à disposição de partidos políticos, ainda que no interesse da cidadania, se afigura contrária à moralidade pública, aos princípios da dignidade da pessoa humana, dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e, ainda, ao propósito de construção de uma sociedade solidária", escreveu.

O fundo eleitoral foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro e mantém em seu caixa recursos no valor de R$ 2 bilhões para serem usados nas eleições municipais. Já o fundo partidário, verba usada para custear partidos políticos, tem uma reserva de R$ 1 bilhão. Catta Preta atendeu uma ação popular que pedia a destinação dos recursos para uso nas medidas que tentam impedir o avanço do vírus no Brasil. Cabe recurso.

O magistrado proibiu o Superior Tribunal Eleitoral (TSE) de ter acesso aos recursos. "Determino, em decorrência, o bloqueio dos fundos eleitoral e partidário, cujos valores não poderão ser depositados pelo Tesouro Nacional, à disposição do Tribunal Superior Eleitoral. Os valores podem, contudo, a critério do chefe do Poder Executivo, ser usados em favor de campanhas para o combate à pandemia de coronavírus (Covid-19) ou a amenizar suas consequências econômicas", completa a decisão.

O juiz é o mesmo que em 2016 impediu a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro do governo Dilma Rousseff. Na ocasião, suspeitava-se que Lula tomaria posse para evitar uma eventual prisão.

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