Governo de São Paulo entregou 37 unidades do Programa Creche Escola desde 2023, com abertura de 4.770 vagas
O Governo de São Paulo investe para que mais crianças frequentem creches, importante rede de apoio para que as mães consigam permanecer no mercado de trabalho. Desde o início da gestão, em 2023, foram entregues 37 unidades via Programa Creche Escola, média de uma a cada 13 dias, alcançando 4.770 novas vagas.
O total investido foi de R$72,9 milhões, permitindo que cidades como Barra do Turvo, no Vale do Ribeira, tenha uma creche pela primeira vez em sua história. Mãe de cinco filhos,Tabata da Silva Padilha, 33 anos, comemora a vaga de Ashley Valentina, sua caçula, na Creche Municipal Professora Ignez dos Santos Reis, inaugurada na cidade na semana passada.
“Meus outros quatro filhos só foram à creche em outra cidade. Esta é a primeira vez que Barra do Turvo tem uma unidade para crianças menores. Quando eu era criança, eu e minhas irmãs éramos criadas pela minha madrinha e a cidade não tinha creche para a gente. Essa é uma espera de anos para todo mundo”, diz Tabata.
Os primeiros quatro filhos de Tabata, Willian, 15 anos, as gêmeas Gabrielly e Yasmin, 13, e Márcio, 9, passaram os primeiros anos de vida na cidade de Curitiba, no Paraná. Ashley Valentina, que estreia a creche depois de 172 anos de história da cidade Barra do Turvo, é uma das 130 crianças matriculadas.
Tabata é mãe solteira e sem rede de apoio na cidade. Ela, que atua informalmente como diarista, lembra que até a inauguração da creche só conseguia trabalhar duas vezes por semana. Para isso, muitas vezes a filha menor precisou acompanhá-la no trabalho, ou os filhos mais velhos faltaram às aulas para ficar com a pequena.
Com a inauguração da nova creche em Barra do Turvo, Tabata aumentou o número de diárias para três a quatro vezes por semana e vislumbra a possibilidade de conquistar um emprego fixo.
A abertura do local também lembra a Tabata que pode ser possível retomar um sonho que foi deixado de lado. Em Curitiba, ela deu início à faculdade de ciências sociais, interrompida por dificuldades financeiras. “Se a minha renda melhorar, no futuro eu posso destrancar a faculdade, porque gosto muito de estudar e quero concluir o curso”, afirma.
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